segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

De frente

De frente; enfrente





Em frente, é onde eu quero ir, minha cabeça ferve, inúmeras coisas que eu queria gritar, puta, socorro, alegria, vida, tempo, escolhas, chances, entre outros milhões. Grito mais grito dentro de mim, um grito quase inaudível mas tão alto para mim que ecoa e faz eu me conhecer cada vez mais, os outros não, eles não precisam saber, nem precisam olhar, na verdade eu nem queria precisar dos outros mais de fato preciso, preciso sem saber, sem querer, sem aceitar, pois no fim todo mundo se vai, e todos nos morrermos só, pois os outros estão surdos com seus próprios gritos para conseguir ouvir gritos alheios.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Sem ti

Sem ti ; senti



Quando lutamos contra nos mesmos, somos os unicos a colecionar feridas.
Até que ponto vale a pena ater-se ao caminho da menor-dor, do baixo risco e do conforto calculado? 
Você grita para si mesmo com tanta força essa mentira, que acaba por não ouvir o peito clamando por um segundo de atenção. Mas eu consigo ouví-lo, quando ele encosta no meu, e sigo aguardando o dia em que a tua garganta, de tão rouca, deixe chegar aos teus ouvidos o que para mim fica claro toda vez que teus olhos fecham antes dos meus: é recíproco.

Eu poderia dizer que fui acometido por uma abstinencia de sensações às quais já estava acostumado é o que você sempre diz, mas eu ainda não me acostumei a você. Por isso que eu sempre volto, mesmo quando a minha autoestima implora para que eu espere por um sinal teu. Teus sinais foram dados, nós é que falamos línguas diferentes, quando o assunto é sentir e expressar.

Eu poderia dizer o que já repeti em refrões antigos que me remetem ao tempo do meu cursinho : “por que não tentar de novo já não tenho nada a perder”. São palavras que me saltam da lingua e param nos dentes, sempre que sinto medo de que você confirme a minha hipotese. Então eu sigo o teu conselho de me ater apenas as tuas ações. E assim eu sigo, aluguei um espaço no teu pensamento e me sinto confortavel aqui, embora nada me garanta que eu não possa ser despejado. Se for pra ser, que assim seja, o frio da rua é mais confortavel do que um lar onde já não se quer mais morar e faz tempo que eu me mudei, jogando fora as chaves da antiga morada.






A musica


http://www.youtube.com/watch?v=GEBCL3nU4Tg

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

....

.... ; ciclo








A embreagem é mais importante que o freio.








o acelerador não para.









Pouco

Pouco; pouco a pouco




Eu não tenho nem idéia. 
Eu não tenho muito, mas pouco já me basta.







Pouco a pouco.



"Aos pouquinhos", como diriam os mais velhos.






feriado com cara de domingo.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Outside

Outside; of my color tv





Eu tenho tanta coisa pra dizer que prefiro ficar quieto,

Se eu nao fosse quem eu sou, se eu nao fosse eu...

Se eu escolhesse alguma religião, se eu mudasse a estação pra sua radio favorita

Faria diferença?


Quero muito mais do que isso,
Tenho muito mais do que isso,
Sou muito mais do que isso,



Preguiça de acentuar.....

domingo, 21 de agosto de 2011

Depois da

Depois da; chuva





Quanto tempo sem passar por aqui, ou melhor sem escrever aqui.


        Mais uma tarde igual, então porque escrever? A resposta nem eu sei, sei apenas que hoje é mais um dia daqueles onde o que resta é apenas a rotina e a cafeína, mais um dia onde eu acordo meio Humberto , e durmo complemente Chico, não faz sentido mas quem disse que as coisas fazem sentidos? ao menos para mim no momento poucas coisas fazem sentido, e se fizessem a vida não seria tão legal afinal a graça esta no descobrir, no lutar, esta na escolha, e nada melhor do que uma noite com a chuva na janela e um bom Chico no ouvido, pra durmir sabendo quem é quem.



a musica 
http://www.youtube.com/watch?v=P7mHf-UCZp0






Pedaços de papel rasgado em cima da mesa de um bar, não fume, não beba, não viva, não pense em sonhar.



Preciso logo me resolver, em não se escolher já se escolhe.








sábado, 21 de agosto de 2010

...

...; enfim



Sejamos maiores. Tenhamos CORAGEM. Escrevo em maiúsculas por acreditar que essa é a única palavra que precisa realmente ficar nos olhos de quem está lendo isso. É uma luta em que ninguém vai entrar no ringue pela gente. NINGUÉM. Depender apenas dos próprios punhos é assustador, mas a cada obstáculo transposto, a gente aprende que – sempre – pode mais. O sangue que deixarmos espirrar será lembrança eterna do quão longe chegamos.



Eu sei qual é o meu futuro. Cabe a mim construí-lo.



A dor no peito daqueles que tiveram medo é infinitamente maior que a dor de quem tentou e caiu.



Enfim…